Galpão em São Cristóvão estãos abandonados

São Cristóvão sem projeto


Rio - Na Rua Ricardo Machado, em São Cristóvão, possui dois galpões abandonados. Onde poderia ser uma clinica da família ou até mesmo uma escola de capacitação profissional, virou estacionamento. A Prefeitura do Rio, não possui até a presente data, um projeto a qual poderia ser um bom aproveito para os moradores da Comunidade Barreira do Vasco.

A Prefeitura do Rio, junto com a Furacão 2000, construirá um espaço de cultura que terá, inclusive, estúdio para gravação de CDs e DVDs. A fábrica de sonhos foi batizado de “Escola da Rua” — apelidado de Funkódromo —, o local, às margens da Avenida Brasil, entre São Cristóvão e Benfica.

Moradores que residem aos arredores de uma antiga fábrica Rheem, estão indignados pelo novo projeto dedicado ao funk. Os moradores da Comunidade Barreira do Vasco, sonham em ter nas suas proximidades uma Clínica da Família e um espaço de capacitação profissional, para os jovens entre 15 e 18 anos, de famílias carentes.

Bairro de S. Cristóvão já abrigou a residência da família real

• No início do século XIX, a pedido de D. João VI, cientistas e artistas franceses vieram ao Brasil, trazendo na cabeça idéias inovadoras e na bagagem, uma história consolidada. Em 1816, a Missão Francesa aportaria no Rio de Janeiro para transformar os hábitos da capital do império.

Quase dois séculos depois, o Rio já não é sequer a capital do país. Mas a contribuição francesa continua ativa. E, por coincidência, em uma área que já abrigou a residência da família real. Desde 2004, as prefeituras do Rio de Janeiro e de Paris – por meio de um programa federal de cooperação entre França e Brasil – têm feito um trabalho conjunto para recuperar a região de São Cristóvão e seus arredores.

Durante o império, São Cristóvão foi um dos bairros mais importantes do Rio de Janeiro. Com a proclamação da República em 1889, a importância política da região começou a definhar. No século seguinte, em 1940, o Brasil se industrializava com rapidez, e o bairro passou a ser terreno propício para fábricas e galpões. Nos anos 1970, as empresas, já crescidas, mudaram-se para áreas maiores e mais baratas. São Cristóvão virou um lugar de galpões fantasmas.

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